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Ministério Público de Goiás pede absolvição de mãe acusada de matar filhas em Edéia

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) apresentou um pedido surpreendente no caso envolvendo Izadora Alves de Faria, uma mulher de 31 anos acusada de matar brutalmente suas duas filhas em Edéia no dia 27 de setembro de 2022.
O MP-GO solicita que a Justiça decrete uma medida de segurança para o tratamento psiquiátrico de Izadora, baseado no Programa de Atenção Integral do Louco Infrator (Paili). O inesperado desdobramento do caso se deve a um laudo pericial emitido pela Junta Médica do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), que apontou que a acusada sofre de um grave transtorno psicótico.
O documento médico afirma que, no dia do crime, Izadora estava “inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato” e de “determinar-se de acordo com esse entendimento”. O laudo revela que a acusada possui um transtorno mental alienante que altera seu juízo da realidade, manifestando-se por meio de delírios e alucinações, inclusive anteriores à trágica morte de suas filhas.
Diante dessa avaliação psiquiátrica, o laudo indica claramente a necessidade de internação psiquiátrica para Izadora, uma vez que seus sintomas não estão sob controle. Além disso, sugere que ela seja acompanhada pelo Programa de Atenção Integral ao Louco Infrator (Paili), desenvolvido pela Secretaria Estadual de Saúde de Goiás desde 2006.
O crime chocante ocorreu na casa onde a família residia em Edéia, quando Izadora tirou a vida de suas duas filhas, Maria Alice, de 6 anos e Lavínia, de 10 anos. O pai das crianças foi quem fez a descoberta terrível, encontrando os corpos das pequenas em um colchão. Após o homicídio, Izadora foi presa horas depois, tentando tirar a própria vida em um matagal.
No entanto, ela só foi internada no dia seguinte, e os exames que revelaram seu estado de insanidade só foram realizados em 7 de fevereiro deste ano. Atualmente, a acusada aguarda julgamento em uma clínica psiquiátrica, enquanto o caso continua a intrigar a comunidade local e especialistas em saúde mental e direito penal.

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